sexta-feira, 15 de julho de 2011

Candido Portinari







 Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.
Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.
Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.
A morte
Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos EUA, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.
Fonte: Wikipédia


Obras:










domingo, 3 de julho de 2011

Samba da minha terra

Portela

Lendas e Mistérios da Amazônia (1970) - Linda letra, linda melodia.




Das Maravilhas do mar fez-se o esplendor de uma noite (1981)





IMPÉRIO SERRANO

Aquarela Brasileira (1964)





A lenda das Sereias (1976)



SALGUEIRO
Chica da Silva (1963)


Bahia de todos os deuses (1969)



UNIÃO DA ILHA
O Amanhã (1978)





UNIÃO DA ILHA 

 É HOJE (1982)



BEIJA-FLOR
A criação do mundo na tradição Nagô (1978)



A constelação das estrelas negras (1983)



MANGUEIRA
O mundo encantado de Monteiro Lobato (1967)


Mangueira 2010 samba enredo oficial





Mocidade Independente de Padre Miguel





Tá todo mundo aí 2011


IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE

 O teu cabelo não nega ( só dá Lalá) 1981



VILA ISABEL
Sonho de um sonho (1980)



Uma pausa para a melhor bateria de Escola de Samba do Rio de Janeiro

Padre Miguel




sábado, 2 de julho de 2011

Henri Matisse

Henri Matisse - Wikipédia



Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis31 de dezembro de 1869 — Cimiez3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluida e original. Foi um desenhistagravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura. Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa. Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.


Estilo

Matisse foi influenciado pelas obras de Nicolas PoussinAntoine WatteauJean-Baptiste-Siméon ChardinEdouard Manet, e os pós-impressionistas CézanneGauguinVan Gogh e Signac, e também por Auguste Rodin e pela arte japonesa.
O movimento entre a pintura e a escultura relaxava o artista.
Sua escultura era uma extensão da sua pintura, sua admissão pela arte primitiva estava mais aparente. Em alguns trabalhos ele explora o sólido, aspectos estruturais do corpo com um certo exagero a fim de alcançar uma clara expressão da forma.
Apesar de nunca ter se juntado aos Cubistas, sofreu algumas influências deste grupo.
Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas consequências.
Conhecido e reconhecido por sua vivacidade, as cores de Matisse continuaram mesmo após a sua morte, tanto que Les coucous, tapis bleu et rose foi avaliada em 32 milhões de euros.
Argan dizia que a arte de Matisse era feita para decorar a vida dos homens. Foi considerado o artista do século em que viveu. Em suas pinturas gostava de motivos repetitivos, usava formas curvas e cores variadas. Este inventou também a técnica do "desenho com tesoura".
Matisse começou com cores vibrantes e depois voltou-se para Cézanne, o qual admirava pelo estilo.
Matisse pensava que os artistas tinham que ter olhos de criança, sempre olhar como se fosse a primeira vez.
Segundo Régine Pernoud, Matisse "era um artista no sentido medieval do termo. Seu trabalho era muito simples, escolhido para exprimir o que ele mesmo sentia. Era um trabalhador sem obstinação. Em seus cadernos de trabalho, várias páginas têm apenas alguns riscos. (...) Finalmente, esses traços, reconhecíveis por todos, mostram de maneira evidente sua significação, o resultado de muitas horas de trabalho".

Pablo Picasso o considerou seu maior rival, embora fosse seu amigo.

Principais obras

A tela Banhistas na margem de um rio do Instituto de Arte de Chicago foi considerada por Matisse a sua tela mais importante e que ele aperfeiçoou várias vezes.
Le bonheur de vivre, 1905–6,Barnes FoundationMerion, PA


Em Flores e Prato de Cerâmica, de 1913, o prato azulado flutua sobre flores que caem de um vaso.
Em Retrato de Yvonne Landsberg raspou arcos brancos em torno do "retrato" para marcar um aspecto ligeiramente ameaçador ao tema.

Woman with a Hat, 1905. San Francisco Museum of Modern Art



Selected paintings: Paris, 1901–1917